No Ninho
Estava imóvel, as mãos enfiadas nos bolsos, contemplativo, perscrutando as aves no céu, talvez á espera das migalhas de pão. Quantos homens como ele estariam também assim, no ninho, á espera da companheira desaparecida em parte incerta, padecendo de uma bestial solidão, uma ausência completa de afecto, de alento, tão perto de nada e longe de tudo.
lucy franco 13/06/2021 23:15
bravissimo!